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Sem limites para se reinventar

Ao fechar o ciclo em Educação, um novo começo em Psicologia

por Carolina Brasil

Publicado em 1 de fevereiro de 2019 às 09:00 / Atualizado em 25 de agosto de 2020 às 15:27

Após uma carreira de 28 anos e bem sucedida como professora de Português e Literatura, Alba Sampaio decidiu voltar ao sonho não realizado no passado e cursar Psicologia. “Antes de fazer o vestibular para Letras, tentei Psicologia. Agora que completei – com alegria e muita luta – esse meu ciclo na Educação, decidi retomar esse desejo e contribuir para a qualidade de vida das pessoas”, contou. 

Não por acaso, as necessidades humanas no que tange a saúde mental estão muito mais latentes hoje do que há três décadas. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão atinge mais de 300 milhões de pessoas em todo mundo, um crescimento de 18,4% em dez anos. Quase 6% dos brasileiros sofrem com a doença, a maior taxa do continente latino-americano. Além disso, 9,3% da população apresentam algum transtorno de ansiedade no Brasil. 

Aos 53 anos, Dra. Alba acredita que a psicologia e os psicólogos têm uma grande demanda. Especialistas já afirmaram que remédios não darão conta do vazio da alma humana, e a preocupação com a saúde mental e a inteligência emocional ganhou o patamar de imprescindível. “Vivemos uma sociedade fragmentada, a grande maioria das pessoas está desconectada com elas mesmas, com as emoções, com os outros; os laços estão frágeis. Mais do que a realização de um sonho, essa nova trajetória é um fôlego a mais de vida para mim e para quem precisa”, ressaltou. 

Alba acaba de se formar e já planeja se especializar, ainda este ano, em “Constelação Familiar”, uma técnica terapêutica desenvolvida pelo filósofo alemão Bert Hellinger e utilizada para tratar questões físicas e mentais a partir da revelação das dinâmicas ocultas de uma família. Para a psicóloga, a família está fragmentada e precisa de acolhimento. “Como psicóloga quero trabalhar a família, que hoje está muito perdida com tantas mudanças entre uma relação que já foi tão rígida e agora se tornou fluida. Quero priorizar os atendimentos coletivos, dar atenção aos pais e aos educadores. Esses dois últimos vivem numa angústia muito grande, os profissionais da educação estão adoecendo. De certa forma, essa será também uma maneira de continuar contribuindo com a educação fora da sala de aula”. 

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