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Parceiras na reciclagem, dupla dá lição de trabalho voluntário

por Pedro Henrique Oliveira

Publicado em 18 de novembro de 2022 às 09:42 / Atualizado em 18 de novembro de 2022 às 09:42
Dona Sônia Garcia e dona Lisaltina Scardua. Fotos: folhaonline.es.

Uma história de solidariedade e preocupação com o meio ambiente criou um laço de voluntariado em Guarapari. Sônia Garcia, de 80 anos, e Lisaltina Scardua, de 92, formaram uma dupla imbatível na separação de tampinhas recicláveis, que têm por finalidade ajudar no projeto Guaratampinhas, responsável pela castração e tratamento de animais em situação de rua.

Dona Sônia conta que há alguns anos faz a separação e reciclagem de alguns produtos, mas foi após conhecer o trabalho do projeto que ela se engajou ainda mais pela causa. Segundo ela, os animais abandonados pelas ruas sempre chamaram sua atenção durante suas caminhadas, ao se deparar com o projeto decidiu unir sua força de trabalho voluntária com o carinho que tem pelos animais.

“Eu já fazia reciclagem de outros materiais, e conheci a Alanna, que é a presidente do Guaratampinhas, ela estava com dificuldade, porque trabalho voluntário é complicado. Então, passei a ajudar ela”, explicou.

A parceria com o projeto já dura cerca de 8 anos, e dona Sônia afirma que, nos últimos meses, a quantidade de tampinhas aumentou consideravelmente. Os materiais são recolhidos em diversos pontos de Guarapari: comércios e escolas, por exemplo. O destino final de todo esse material é a casa de dona Sônia, onde é separado e comercializado para arrecadar fundos.

Com tanto trabalho a ser feito, dona Sônia encontrou uma parceira a altura: dona Lisaltina, que aos 92 anos encontrou essa nova atividade para se ocupar. “Eu acho ótimo, pra mim é uma das melhores coisas que aconteceram ultimamente. A hora que tiver tampinhas eu separo. Num instante eu faço”, conta a nonagenária.

Para as duas, o exercício de separação das tampinhas é quase uma terapia. Estar sempre em movimento é um símbolo da geração delas. “Eu preciso estar em ação com alguma coisa, não consigo ficar sem fazer algo. É da nossa geração”, destaca dona Sônia.

Dona Lisaltina concorda. “Quando minha filha chega aqui, eu já pergunto logo pelas tampinhas. Aqui em casa eu não tenho muita coisa para fazer, e tem que ter serviço, tem que se movimentar. Eu acho maravilhoso”, conta aos risos.

A finalidade desse trabalho voluntário o torna ainda mais importante. Além de ajudar em causa que beneficia animais em situação de rua, a coleta das tampinhas tira das ruas uma grande quantidade de lixo que prejudica o meio ambiente.

Dona Sônia deixa um recado para os jovens, que precisam se atentar para o futuro e se importar mais com a natureza. “Os jovens têm que se conscientizar que, se não cuidar do meio ambiente, o que vai sobrar? O lixo vai, mas ele volta, e volta para quem jogou”, finalizou.

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