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Depilar é saudável e pode ser indolor

por Larissa Castro

Publicado em 26 de agosto de 2020 às 10:00 / Atualizado em 26 de agosto de 2020 às 10:10

Mulheres e homens nem sempre aprovam a existência dos pelos por partes do corpo e optam pela retirada. Apesar de muita gente gostar de ter e preferir manter o que é produzido naturalmente nas axilas, pernas, rosto e região intima, principalmente, o mercado oferece diversas opções para depilação. Com preços variados e opções indolores, o ramo depilatório se aperfeiçoa a cada vez mais.  

O que foi um terror na vida de muitas pessoas, por causar inflamações e, em seguida, ocasionar em manchas na pele, como a retirada de pelos com a lâmina, hoje em dia é revertido em sessões que duram minutos e possuem longo efeito duradouro, como a depilação à laser. “O laser é uma tecnologia que está há muito tempo no mercado. Existem aparelhos com laser que são luzes, e essas luzes são específicas para a melanina. Então, o pelo preto é retirado perfeitamente com esses lasers. Se você contabilizar o tempo do procedimento, e comparar a outros métodos, no final, por você ter um procedimento mais permanente, você tem um valor acessível”, relata a dermatologista Drª. Débora Azolin da Silva. 

Dr.ª Débora Azolin da Silva. Foto: Arquivo pessoal.

A dermatologista explica que, diferente do que muitos pensam, o procedimento não causa dor. “Os aparelhos evoluíram muito. É possível encontrar modelos que causam praticamente nenhuma dor, além de existir anestésicos de aplicação em creme, que alivia bem”. 

Além do avançado papel do laser, a luz pulsada, apesar de agir de forma diferente, também é um método utilizado para a depilação. “Existe no mercado algumas franquias com luz pulsada que retira o pelo, mas não com tanta eficácia quanto o laser que foi feito especificamente para essa remoção”, ressalta Débora. 

Enquanto os métodos inovadores não provocam inflamação, por agirem na raiz do pelo, os antigos formatos, como a cera, a lâmina e a pinça, podem resultar e causar lesões na pele. “A mancha que surge em locais depilados, acontece devido a inflamação, não é o procedimento em si. Se a pessoa faz a raspagem da pele com a lâmina, em um local com atrito, a pele mancha devido ao processo inflamatório. Essa inflamação faz com que o outro crescimento do pelo não saia, gerando a inflamação, ocasionando no encravamento”, revela Débora.

A depilação à laser é recomendada para a remoção de pelos. Foto: Reprodução.

  Segundo a Drª Débora Azolin da Silva, a depilação é uma forma destinada a homens e mulheres que desejarem se livrar dos pelos. Mas atenção: nem para todos é igual. “Depende tudo do quanto isto incomoda. Em casos de laser, adolescentes precisam fazer mais sessões. Já em mulheres adultas, são menos sessões, pois têm menos estimulo hormonal. Mas não há idade específica, porque esse laser não traz nenhum problema de crescimento. Geralmente o incomodo com pelos surge quando a pessoa entra na puberdade. O que não orientamos é não fazer próximo ao período, menstrual que é quando ficamos mais sensíveis, mas não tem nenhuma contraindicação iniciar na adolescência”, reforça. 

Em casos de pelos indesejados e insistentes, a médica orienta um estudo mais aprofundado e de forma individual com cada caso. “Para entender o que acontece com a questão de pelo onde normalmente não teria, é interessante fazer uma investigação hormonal, pois algumas adolescentes podem ter doenças associadas. Essas devem buscar por ginecologista para entender ainda mais a situação. O laser trata o pelo específico, mas não trata se tiver alguma outra síndrome ou patologia associada. Por isso eu sempre converso antes com o paciente, para saber se não há nenhum tipo de patologia associada, para também fazer essa avaliação de alguma outra síndrome ou doença metabólica. Essa é a diferença do tratamento feito por um médico profissional que entende o corpo, além de ter estudado a máquina de depilação”. 

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